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Mais um Natal que passou. Que o 2007 nos traga a todos o que queremos e merecemos.
QUIET STROLLS ON MOONLIGHT NIGHTS / A PLAYGROUND ENDLESS LAUGHTER / BLOOMING ROSES IN THE SPRING / THE GLOW THE MORNING AFTER.
WALKING BAREFOOT IN THE GRASS / A POEM THAT MAKES YOU CRY / THE FEEL OF SILK UPON YOUR SKIN / AN EAGLE WHEN IT FLIES.
LOVE SONGS ON THE RADIO / OLD COUPLES HOLDING HANDS / NEWBORN KITTENS NURSING ENTHUSIASTIC FANS.
SITTING ON A PORCH SWING / SIPPING LEMONADE / ADMIRING THE BEAUTY IN ALL THAT GOD HAS MADE / WATCHING FOR A SHOOTING STAR.
A BREEZE THAT COOLS THINGS DOWN / THE FIRST SNOW OF THE WINTER / A NIGHT OUT ON THE TOWN.
A LOVING WORD OR TWO / SIMPLE THINGS TO TREASURE / THESE THINGS I WISH FOR YOU.
(Unknown author)
A gift from Mark living in Australia, to Maqira
Esta avó loura esbranquiçada a dar um mau exemplo. Passa o tempo a dizer "não bebas que isso engorda" e ei-la praticando a acção que aconselha os outros a não praticarem. Demais a mais trata-se de uma bebida misteriosa, não se sabe de que é feita, pelo menos assim era! O que se sabe é que põe a moedas velhas a brilhar! Como porá ela o estomago das pessoas (nem quero citar as criancinhas)? Mas, o que é certo é que é uma bebida que veio para ficar, e para a eternidade, pelos vistos!!! A avaliar pela imagem até os mais maduros (para não dizer velhos) a elegem para saciar a sede. Às vezes até um "hamburguerzito" não vai nada mal... Ai... Ai...
maqira
Autor desta fotografia - Sebastião Costa
GERÂNIOS
Estas flores vermelhas são também altamente benéficas, segundo o FENG SHUI, e atraem a prosperidade. Para quem tiver um jardim, devem ser plantadas no lado sudeste, ou, também, de cada lado da porta da frente e/ou das traseiras.
Os gerânios brancos dão paz de espírito e bons sonhos... maravilha, adoro sonhar bons sonhos.
Cá por mim, vou plantar vermelhos e brancos no meu novo lar. Preciso, desejo, quero, exijo tudo de bom que a natureza me possa dar. Obrigada natureza, ajuda todos, muito especialmente os que mais precisam.
maqira
Aqui está uma planta que se chama "Dente de leão" e que, segundo a doutrina FENG SHUI, muitas pessoas não gostam delas nos seus jardins por crescerem desordenadamente. Provavelmente não sabem que são benéficas por protegerem a família de acidentes e de a manterem de boa sáude. E, ainda, simbolizam dinheiro.
Ora, sendo assim, já que o dinheiro é tão necessário à vida assim como a saúde, deixemos crescer a planta à vontade e sejamos todos ricos e saudáveis...
maqira
GÉRBERAS COR CHAMPAGNE E
MOZART.
Ergo a minha taça para brindar à música inesquecível que Mozart deixou para delícia dos nossos sentidos. Sim, porque ela nos percorre de lés a lés. Todo o nosso ser se contagia pela beleza dos seus acordes, ritmo, leveza e tudo o mais que, só a boa música é capaz de despertar em nós, seres inteligentes e sensíveis a tudo que é belo. Também é digna de nota a biografia do mestre que nos deixou há já 250 anos. Como a maioria das pessoas sabe, tudo nele desabrochou na tenra idade. Infelizmente até a morte no-lo roubou aos 34 anos, quando não devia. Muito ficou por fazer. É difícil acreditar que, aos três anos de idade, só 36 meses de vida, tenha ele começado a ser considerado executante e aos 5 já compositor! Era um pequeno mestre austríaco que enfrentava grandes plateias e empreendia "tournées" que sempre acabavam em grandes triunfos. Era exigente consigo e com quem com ele trabalhava. Chegava mesmo a ser sarcástico nas suas críticas!
Como estudante era exemplar, atento e trabalhador. Helen Kaufman diz que, e estou plenamente de acordo, os jóvens deviam ler a biografia deste grande músico, assim como a de outros grandes homens que ficaram famosos, mesmo noutros campos da ciência, não só porque daí tiraríam exemplos úteis para as suas vidas, mas também porque os bons exemplos escasseiam demais nestes dias tão conturbados da nossa existência onde parece que só o mal impera. E as nossas crianças! Infelizmente, estão expostas a ele, o mal, por força das circunstâncias. Vejam-se, como exemplo, os desenhos animados que invadem as nossas casas a toda a hora, apresentando imagens desprovidas de qualquer beleza, figuras terríveis que amedrontam até os adultos! Ah! Grande Walt Disney por onde andas tu?
Voltando porém ao tema principal desta nossa conversa, Mozart, há ainda muito que gostaria de partilhar contigo,meu velho e querido amigo de longa data... Por acaso sabias que antigamente não se falava em piano mas sim em cravo? E sabias também que era o próprio pai do nosso jóvem músico que lhe dava lições, assim como à irmã, uns aninhos mais velha do que ele? É encantadora a biografia de Wolfgang! Havia um grande respeito entre o pai e os filhos. Bons velhos tempos!!!
Certo dia, terminada a aula da irmã, o pequeno futuro Mozart gostou tanto do que a irmã tocou que disse: Agora eu, agora eu! Cresce e aparece, lhe deve ter dito provavelmente o pai, ao mesmo tempo que não escondeu a sua admiração com a atitude do filho que nem sequer chegava ainda às notas do cravo.
maqira
O Dia da Esperança
"Nothing is so beautiful as spring
when weeds, in wheels, shoot long and lovely and lush,
Autor: Gerard Manley Hopkins - "SPRING" (poema)
- Devem ter já passado uns bons largos anos desta minha vida, de más e boas recordações (quem as não tem!!!), que as duas frases acima, que são o começo de um belo poema de Hopkins, me marcaram positivamente e para sempre. Trata-se de um momento inesquecível para mim, o qual, de quando em vez me visita no tumulto dos meus pensamentos misturados, em desalinho envergonhado. Foi numa tarde de aulas, num estabelecimento de ensino na cidade onde nasci, que tudo aconteceu. Era costume, nesse estabelecimento, bom por sinal, num certo dia da semana, fazer-se uma espécie de julgamento, em forma de círculo, onde estava presente um só juiz, um "arguido" e as testemunhas de "observação" acomodadas à volta da sala. Devo salientar que éramos só alunos e professor. Nessa tarde fui eu a "arguida". Havia uma cadeira, lá bem no meio, para onde eu tinha de me dirigir e tomar assento. Assim fiz, com os nervos saltitantes, o sangue mais apressado na sua correria louca dentro de mim, e as faces vermelhas que me queimavam. Eu tinha de comentar, na língua de Hopkins, para que todos ouvissem e me julgassem, o poema que acima menciono. Nesse dia, não sei como nem porquê, eu estava inspirada e decidida a fazer figura. As dezenas de olhos pregados em mim, ao invés de me assustarem, tiveram o efeito contrário e, aí vou eu... Que apreciava o poema de Hopkins, porque as suas palavras me faziam VER o que ele descrevia, como o rebentar dos botões da planta, a surgir para a vida, para a natureza, com um movimento que começa dentro do ramo verde para o exterior soalheiro, cheios de beleza e de frescura ainda húmida! A graça e a actividade próprias da estação. Com o calor do sol tudo entra em actividade e alegria. É a beleza de tudo que nasce e que é tenro e que é perfeito. Continuei, dentro deste estilo, com palavras minhas e ao meu jeito. Eis senão quando, ouço um comentário..."Parabéns, você compreendeu exactamente o desejo de Hopkins que era tornar o desabrochar, o mais real possivel". Alguém bateu palmas e... mais palmas se seguiram. Era costume. Era a sentença mais desejada do arguido. Se ele merecia, palmas não lhe faltavam. E eu, nem queria acreditar, eu tinha merecido...
Coisas simples da vida que não esquecemos...
Maqira