quinta-feira, março 09, 2006


09.03.2006

O Dia da Esperança



Portugal viveu hoje um dia grande. Chamar-lhe-ia o dia da ESPERANÇA porque ela entrou, creio, em todos os corações, mesmo naqueles que, às vezes, e por sistema, se recusam a ser optimistas. E, como pode alguém viver sem esperança? Até a AR se tornou num lugar belo, cheio de gente importante, de todos os credos políticos, e o próprio hemiciclo, visto de perspectiva, mais parecia uma bela meia romã cheia de cor e sumo. Não consegui tirar os olhos do ecrã da TV e, o que vi fez-me sentir feliz, e até um pouco importante. Afinal, apesar de sermos pequeninos, de estarmos quase a cair no Atlântico a ponto de desaparecermos para sempre nas profundesas das águas imensas que alagam toda a nossa costa a ocidente, somos também um País que, além de belo e cheio de história, há-de crescer, há-de ver seus problemas resolvidos, se todos para isso se unirem, se as classes mais favorecidas fizerem da partilha o seu lema de vida, até que haja mais justiça, menos infelicidade, mais igualdade. Será um passo bem positivo, a igualdade de oportunidades para todos. É justo. Havemos de ver a crise desaparecer, ao longe, como uma núvem que se esvai. O Farol de Alexandria representa aqui o que desejo ao nosso novo Presidente, em quem coloco toda a minha confiança. Assim como o Farol consegue manter-se de pé contra ventos e marés, nada o derruba, assim o novo Presidente de Portugal, consiga também, ele próprio, ser capaz de aguentar as pressões que lhe hão-de chegar de todos os lados. Infelizmente assim é. Por outro lado, e aqui entra a tal Esperança, também encontrará a compreensão, o sentido de fraternidade e a ajuda daqueles que com ele trabalharão para bem de todos neste novo Portugal.

Sem comentários: