Não há maior desengano
nem vida que dê mais pena
do que a vida d'um cigano...
Atravessar a fronteira,
para ser atravessado
por uma bala certeira...
E tudo porque o destino,
Só vez ver a um peregrino,
companheiro do luar,
um pobre judeu errante
que não tem pátria nem lar...
E o contrabandista,
temido e valente,
seguia montado no seu alazão,
Um tiro se ouve,
e um braço dormente,
E um rasto de sangue
marcado no chão...
Maqira (dito de cor)
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