O MEU "PEZINHO DE COUVE" QUE TEIMOU EM NASCER DE UMA UNIÃO ENTRE DOIS AZULEJOS DO MEU TERRAÇO. TANTO TEIMOU QUE, POR FIM, DEIXEI QUE NASCESSE PORQUE PERCEBI QUE QUERIA CONHECER-ME. AGORA SOMOS DOIS AMIGOS. EU FALO COM ELE, ELE OUVE SEM ME RESPONDER MAS, ÀS VEZES, ESTREMECE COMO FAZEM AS PLANTAS QUANDO ENCONTRAM PESSOAS QUE LHES DEMONSTRAM CARINHO. ESTREMECEM DE ALEGRIA E NÃO DE MEDO. TUDO QUESTÕES DE AMOR...
4 comentários:
Miha Querida Milai,
Trazer para aqui este pé de couve é poesia que define a sua sensibilidade.
As plantas, tal como as pessoas crescem e desenvolvem-se quando têm condições favoráveis, alimento e meio ambiente. Quando faltam essas condições, os fracos deixam-se morre mais ou menos lentamente, os fortes e capazes emigram à procura de melhorar a vida.
Este tema, agora tão falado devido ao fecho de consulados, foi muito bem descrito pelo grande Eça em Janeiro de 1872 nas Farpas. Se tiver tempo trarei aqui um excerto.
Mas as plantas têm o azar de não poder emigrar!
Agora, uma sugestão prática, faça uma sopa com a sua couve, o mais depressa possível, porque a raiz aumentará e rebenta com o piso da varanda, criando condições para infiltração de humidade e destruição da estrutura do betão.
Beijinhos
João
Do Miradouro
Plants have an incredible will to survive where ever than can and against all odds. Hope you keeping well.
Thank you Ruth. You are very right. This is a story of love between this plant and me. I could never make a soup of it. So, I put it on a vase and hope it do not die. I speak with it and say: please dear, live.... And kiss it tenderly.
You are thinking I am a fool aren't you?????
Hope you are well too.
Adelaide
Realmente o mistério da vida nunca passa despercebido ante o olhar de quem não passa pela pela vida por passar mas caminha observando os pequenos grandes pormenores, com é o caso presente.
Amiga MAQUIRA se não fosse por mais, bastaria esta foto e o teu comentário para ficar com uma grande estima,admiração e respeito pela sua sensibilidade humana.
Bem haja.Cordial abraço.
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