quarta-feira, janeiro 17, 2007

UMA MENINA PRODÍGIO

Penso que esta encantadora história, verdadeira, se passou nos anos 60 do século passado. Chamava-se Tânia, a menina, e tinha só 4 aninhos. Pertencia à família Fédkine que, como era costume naquela época, recebia visitas para uma noite de convívio. A irmã de Tânia, Natacha, ia tocar nessa noite uma sonata de Beethoven. Estavam os convidados a ouvi-la com toda a atenção, quando a Tânia, aos gritos, disse:

"Não, não, estás a tocar mal! Natacha, triste, perguntou: Que dizes?

Para espanto de todos os convidados, a Tânia, subiu para o tamborete e os seus pequenos dedinhos deslizaram suavemente pelo teclado. A sonata de Beethoven soou pela sala, perfeitamente tocada, espalhando-se pelos 4 cantos introduzindo-se suavemente e para seu deleite nos ouvidos dos convidados presentes.

A Tânia tinha uma memória musical espantosa e aprendera as notas somente em duas lições.
É certo que nascera no seio de uma família amante da música.

Em conclusão, depreende-se daqui que dons inatos são necessários para a realização de capacidades.

Li esta história que me emocionou num livro de Psicologia Recreativa de Platonov. Conforme o nome indica, este livro está cheio de eventos que prendem a atenção de qualquer leitor, visto tratar-se de uma psicologia descrita com mais leveza do que a Psicologia que nao é Recreativa. Assim, apresenta uma leitura mais leve, mais simples e mais agradável. Agradável é tudo o que agrada. Se agrada transmite prazer. O prazer é bom, atrai o desejo de lêr e lêr alimenta a alma.

2 comentários:

Anónimo disse...

Todos temos dons inatos! Temos é que os descobrir!!!! E acima de tudo que nos escobrir a nós próprios!

Adelaide disse...

O que acabas de comentar aconteceu comigo, graças aos blogs. Nunca viria a saber que seria capaz de escrever qualquer coisa. A partir daí ganhei mais confiança em mim própria. E, ler bons comentários é como comer o nosso prato preferido.

Obg

Maqira