terça-feira, outubro 27, 2009
ERA UM DIA DE CHUVA
sexta-feira, outubro 23, 2009
A LIDERANÇA MUNDIAL
POR ADRIANO MOREIRA - 20 DE OUTUBRO DE 2009
Por muito que o consenso seja o mais desejável objectivo de um processo de reorganização da governança mundial, a experiência acumula a notícia das indispensáveis lideranças de Estados que lançaram as vias do entendimento colectivo para a salvaguarda do interesse comum. Durante a guerra de 1939-1945, e depois nos cinquenta anos de guerra fria, os Estados Unidos conseguiram exercer essa capacidade em tudo o que eram interesses fundamentais da aliança.
Na situação actual, que poderá ver agravar as rupturas daquilo que subsiste de ordem mundial, as lideranças afloram, talvez sempre em confrontação binária: a crítica dos observadores inclina-se frequentemente para reconhecer que, na ameaçadora circunstância das alterações climatéricas, é do binómio EUA-China que depende o desenvolvimento sustentado de uma política mundial, ao mesmo tempo que, no que respeita à corrida armamentista, se inclinam para esperar o desenvolvimento positivo da resposta conciliatória do entendimento entre os EUA e a Rússia.
Estas e outras sugestões, elaboradas para responder construtivamente aos enormes desafios, são de uma fragilidade evidente, em vista da permanência das ameaças do fraco ao forte, e também do programa dos Estados que não se impressionam com a semântica do eixo do mal, e que algumas vezes foram apoiados pela dogmática de mercado que domina o complexo militar-industrial que desanimou o vigor do Presidente Eisenhower.
No que toca ao G-20, tratando-se de um agrupamento em que os membros mutuamente se reconhecem como sendo as principais potências económicas do mundo, não parece todavia evidente que tal grupo consiga, em tempo útil, restaurar a confiança mundial do G-192 que reúne, na Assembleia Geral da ONU, a totalidade dos Estados fatigados de sofrer efeitos colaterais. Mesmo dentro do G-20 não é visível que uma liderança seja conseguida com a autoridade necessária, considerando designadamente a evidência de que lhes parece excessiva a representação da Europa, composta de países e de representantes institucionais.
Adoptando a hipótese mais esperançosa de que o globalismo resistirá como tecido que de facto articula todos os centros de poder, o que o panorama da circunstância sugere é que será a multipolaridade, correspondente ao pluralismo das áreas culturais e dos interesses, que virá a emergir, definindo um limitado número de grandes referências a partir das quais a ONU será refundada.
É neste panorama, em que os ocidentais são os que mais terão de reflectir sobre a mudança de estatuto em todas as balanças de poder, estratégico, financeiro, cultural, que a mudança de perspectiva da Administração americana se destaca, porque se trata da potência líder do equilíbrio conseguido nos cinquenta anos de guerra fria, e de um dos povos mais caracterizados pela cultura de resistência à adversidade, e pela lucidez quanto à necessidade de mudar de políticas sempre que a manutenção e defesa do seu interesse fundamental o exija.
Nesta conjuntura, o regresso ao multilateralismo é já uma prova de que a coragem secular não falta para responder aos factos, e o mobilizador discurso de Obama, ao lutar pela presidência dos EUA, implantou a esperança de conseguir reformular os paradigmas directores da política mundial. Foi o poder da palavra em exercício invulgar, mas longe ainda de conseguir as mudanças necessárias em obediência à palavra do poder que lhe foi confiado.
O Prémio Nobel da Paz, que lhe foi outorgado, não reconhece nem recompensou resultados obtidos na organização da governança mundial, e esse é um juízo das populações angustiadas de todas as latitudes. O poder da palavra não é exclusivamente um dom de estadista. Mas a coerência entre o poder da palavra e a palavra do poder alcançado é a exigência dos povos. A narrativa dos mais que cem dias de governo ainda não regista resultados, mas também não indicia desistência. O apoio à coragem também pode ser um objectivo do Prémio Nobel.
(Para ler melhor com letra mais visível)
Tirado do Blog SJ
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segunda-feira, outubro 12, 2009
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sábado, outubro 10, 2009
ÁGUA-MARINHA
O Cristal do meu Signo Escorpião 24 de Outubro a 22 de Novembro |
A origem do seu nome deve-se à sua semelhança com a água do mar – “acqua marinae” em latim. Este cristal reflecte a cor que vai do verde azulado ao azul. Diz a lenda que era a pedra protectora dos marinheiros e que era amada pelas sereias.
Favorece o amor e concede poder no domínio dos sentimentos e emoções, transmitindo coragem e determinação através da clareza de pensamentos e da lucidez. É uma grande ajuda nos problemas do sono e facilita a cura de depressões e doenças cardiovasculares. Ajuda na cura de doenças renais, do fígado e oculares. Por atrair clareza de pensamentos, facilita o estudo e aumenta o poder de concentração; ajuda a harmonizar as emoções, a diminuir as febres e as alergias. É um bom protector do sistema imunitário devido ao seu carácter purificador. Proporciona a calma e atenua os sintomas característicos do stress. Este cristal simboliza a felicidade e a eterna juventude. Ajuda na saúde e no bem-estar.
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