quinta-feira, dezembro 13, 2007

O MEU MAR

As águas verdes
tranquilas ou ondulantes
que o meus olhos enxergam
e admiram sem descanso,
pertencem ao meu mar
porque nele me molho se quero
ou não molho e só o olho.

As areias lisas
ou já calcadas,
pertencem ao mar verde
que as alisa quando quer.
Porque uma areia lisa
lembra uma seda
quase brilhante
quase ondulante
se houver uma brisa.

Estendo-me nessa areia seda,
sinto o calor que me aconchega.
Cobre-me o azul do céu
que me encanta, me enleva
e acalma os meus turbilhões.
Medito, relembro o que já passou
mas esqueço, lembrar para quê?

5 comentários:

A. João Soares disse...

Como gostei, transcrevi para o «Sempre Jovens» do Clube Virtual de Seniores a que ambos pertencemos e para o Do Miradouro.
Beijinhos
João

Anónimo disse...

Mãe, tenho lido bastantes dos teus trabalhos (ainda que pouco comente, pelo menos aqui!) mas este poema d'O Teu Mar de tão singular quanto bonito , compele-me a dizer-te no teu blog quanto gostei dele; gostei de tudo, aliás, das imagens sinestésicas, do tom despretensioso e das várias 'conclusões' levemente inesperadas. Great Job, Mom! :)
Beijinhos do J.

Anónimo disse...

Como gostei do teu comentário querido filho João.

Beijinhos da mãe que te adora.

MOM

Paulo disse...

Obrigado pela visita.
Li o seu comentário.
Compreendo a questão das "provas" quanto às aparições em Fátima.
As religiões são esperiências espirituais, logo qualquer prova material - ou outra não espiritual - ora apresentada, só iria aumentar a confusão. ´Não há Galileus do século XXI...
Gostei de passar por aqui.
Até sempre.
Paulo

Adelaide disse...

Como fiquei contente por ter recebido tão belo comentário por alguém tão jovem e tão inteligente.
Meus sinceros parabéns pelo seu blog.

Um forte abraço desta sua admiradora (tenho 70 primaveras e pouca força, não se preocupe)

Maqira
Adelaide Quintas