quarta-feira, janeiro 24, 2007

SABEDORIA CHINESA


UMA ALEGLIA VALE MIL TLISTEZAS...
A JOY IS WORTH A THOUSAND SORROWS...
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sexta-feira, janeiro 19, 2007

AS CIDADES


Estava saindo daquele sono profundo, momento que separa a noite do dia que vem a seguir...como se me tivesse enfiado num buraco de montanha onde a luz não entra e o silêncio tapa os ouvidos... lugar onde me esqueço de mim própria, fico perdida e sou ninguém... onde tudo se me varre da mente...!

Aos poucos... começo a sentir que estou a voltar a mim de novo, e os barulhos matinais, da cidade a despertar, entram-me pelos ouvidos porque o silêncio já fugiu... Começa a fazer-se luz na minha mente e os pensamentos voltam... Neste momento, como é meu costume, o meu primeiro pensamento vai direito ao Alto e o meu diálogo com o Criador, os segredos entre mim e Ele, começa a desfiar. Lamento-me, choro às vezes quando o meu coração pesa, e Ele ouve, calado mas atento. Eu sei, não duvido, Ele está lá. Depois de despejar as minhas queixas, desilusões, tudo o que me doi, então agradeço tudo o que tenho e que me vem d'Ele, os milagres que me acontecem, e a Sua presença ao meu lado porque a sinto. De quantos males tenho sido afastada porque Ele está comigo...

Mas...? Devem perguntar-se os meus queridos leitores e amigos..."O que tem tudo isto a ver com as cidades?" Na verdade, tendes razão! Distraí-me e deixei-me levar como um pequeno riacho que vai engrossando até chegar ao seu destino, o mar...

Agora, vou então explicar porquê o título, e o que quero dizer que ouvi sobre as cidades. Tenho o costume de, antes de deixar o quentinho dos lençois, e depois das minhas lamúrias com o Criador a quem finalmente deixo em paz, pego no meu minúsculo rádio, um pequeno e simples prazer que guardo debaixo da almofada, e no qual ouvi, antes de dar início à minha rotina diária, esta frase..."Foi a humanidade que inventou as cidades". Logo se me prendeu a minha atenção. Nelas, as pessoas acotovelam-se, crescem em número de dia para dia. Nelas se criam as tentações para atrair os olhares e movimentar os dinheiros de cada um para o que é errado. Recorre-se ao crédito para alimentar a ganância da especulação. Retiram-se os espaços verdes, tão necessarios à saúde, para construir prédios em altura e encher os bolsos dos construtores. Prédios feitos sem peso nem medida, desordenadamente, muitas vezes sem qualidade...É como que se as cidades tivessem nascido em cima de uma mancha de óleo que se vai alastrando sem simetria para tudo quanto é lado. Mas, como se tudo isto não bastasse para nos fazer pensar, há ainda outro enorme problema. As cidades são o paraíso das quatro rodas. É demasiado o ajuntamento e a poluição que infecta o ar e os nossos pulmões. E se uma pessoa se distrai e põe o pé onde não devia? Então, também os animais, que prefeririam correr livremente nos belos e verdes campos, devem ser lembrados como um outro problema das cidades... Foi de uma grande cabeça que saíu quase tudo que acabo de dizer. Não resisti, porém à tentação de fazer pequenos acrescentos de minha autoria...

Belos são os campos, já dizia o poeta...


quarta-feira, janeiro 17, 2007

UMA MENINA PRODÍGIO

Penso que esta encantadora história, verdadeira, se passou nos anos 60 do século passado. Chamava-se Tânia, a menina, e tinha só 4 aninhos. Pertencia à família Fédkine que, como era costume naquela época, recebia visitas para uma noite de convívio. A irmã de Tânia, Natacha, ia tocar nessa noite uma sonata de Beethoven. Estavam os convidados a ouvi-la com toda a atenção, quando a Tânia, aos gritos, disse:

"Não, não, estás a tocar mal! Natacha, triste, perguntou: Que dizes?

Para espanto de todos os convidados, a Tânia, subiu para o tamborete e os seus pequenos dedinhos deslizaram suavemente pelo teclado. A sonata de Beethoven soou pela sala, perfeitamente tocada, espalhando-se pelos 4 cantos introduzindo-se suavemente e para seu deleite nos ouvidos dos convidados presentes.

A Tânia tinha uma memória musical espantosa e aprendera as notas somente em duas lições.
É certo que nascera no seio de uma família amante da música.

Em conclusão, depreende-se daqui que dons inatos são necessários para a realização de capacidades.

Li esta história que me emocionou num livro de Psicologia Recreativa de Platonov. Conforme o nome indica, este livro está cheio de eventos que prendem a atenção de qualquer leitor, visto tratar-se de uma psicologia descrita com mais leveza do que a Psicologia que nao é Recreativa. Assim, apresenta uma leitura mais leve, mais simples e mais agradável. Agradável é tudo o que agrada. Se agrada transmite prazer. O prazer é bom, atrai o desejo de lêr e lêr alimenta a alma.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

ROSAS CAIDAS, HISTÓRIAS DE AMOR PURO.


À MINHA QUERIDA NETINHA MARIANA

DIZ-ME ESPELHO MEU...
HÁ OUTRA AVÓ MAIS FELIZ DO QUE EU?
MAIS UMA BELA FLOR
RECEBI COMO PRESENTE!
MOMENTOS QUE NÃO ESQUECEREI...
GESTOS BELOS
GESTOS SIMPLES
MUITO QUEREM DIZER...
UMA MÃOZINHA ESTENDIDA...
UMA FLORZINHA ACABADA DE APANHAR...
PEGA VOVÓ MILAI
É P'RA TI...
OBRIGADA MEU AMOR
LINDA FLOR
JUNTO DE MIM FICARÁ
EM ÁGUA LÍMPIDA E FRESCA
E DE TI ME LEMBRARÁ...
MAQIRA

terça-feira, janeiro 09, 2007



ESTAVA PERDIDA

NO CHÃO CAÍDA

MOLHADA

ABANDONADA

POBRE ROSA FERIDA.

A FORÇA DA CHUVA

A ROUBARA

À ÁRVORE MÃE

QUE CHORAVA TAMBÉM

AO VÊ-LA CAÍDA

NA RELVA, DORIDA.

MAS, UNS DEDOS SUAVES

DE MÃO SINGELAS

A APANHARAM

E A ENTREGARAM

COMO PRESENTE,

À AVÓ CARENTE,

DE ROSAS AMANTE.

GESTO BELO

DE NETO ADORADO

PELA AVÓ AMADO

ETERNAMENTE...

AO MEU NETO SEBASTIÃO


DA AVÓ MILAI