sábado, março 29, 2008

MAIS UM POEMA CANÇÃO DOS VELHOS TEMPOS A OCUPAR A MINHA MENTE PENSANTE












Não há maior desengano
nem vida que dê mais pena
do que a vida d'um cigano...

Atravessar a fronteira,
para ser atravessado
por uma bala certeira...

E tudo porque o destino,
Só vez ver a um peregrino,
companheiro do luar,
um pobre judeu errante
que não tem pátria nem lar...

E o contrabandista,
temido e valente,
seguia montado no seu alazão,
Um tiro se ouve,
e um braço dormente,
E um rasto de sangue
marcado no chão...

Maqira (dito de cor)

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